O novo modelo da placa Mercosul passou a ser obrigatório em alguns casos a partir de 31 de janeiro de 2020. Saiba todas as informações sobre esse novo sistema de placas.
Muitas pessoas ainda têm dúvidas com relação ao novo padrão de placa Mercosul, como funciona e de que maneira deverá afetar a vida dos condutores brasileiros. É comum sentir estranheza a princípio, já que toda mudança demanda adaptação.
Para tornar o processo mais didático, acompanhe este artigo com as principais perguntas sobre o assunto.
Quando é preciso trocar a placa?
A obrigatoriedade de instalação da nova placa Mercosul aplica-se aos carros novos, ou em casos de: mudança de cidade ou de estado, dano ou extravio da placa antiga, roubo ou furto.
A nova placa Mercosul (também chamada de Placa de Identificação Veicular – PIV), já está presente nos estados do Amazonas, Acre, Espírito Santo, Bahia, Paraná, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Rondônia. Seu modelo é muito similar aos já utilizados em países vizinhos, como Argentina e Uruguai.
O que cada cor de placa significa?
Cada placa Mercosul será identificada por uma cor de escrita, que carrega os seguintes significados:
- Placa amarela: diplomata ou consular;
- Placa azul: veículo de órgão oficial;
- Placa cinza: veículo antigo (de coleção);
- Placa preta: carro particular;
- Placa verde: especial (como protótipos de testes);
- Placa vermelha: comercial ou de aprendizagem (autoescola).
Como serão as sequências da placa Mercosul?
As novas placas Mercosul seguem uma sequência de quatro letras e três números, ao contrário do antigo modelo brasileiro. A mudança leva em consideração o aumento significativo de volume de carros no país, e permite a criação de mais de 450 milhões de combinações (contra as 175 milhões do sistema anterior), um aumento de 157%. O Governo Federal espera que a maioria dos veículos nacionais esteja rodando com o novo modelo até 2023.
O padrão de placa Mercosul dispensa o lacre e o substitui pelo QR Code, um código bidimensional que facilita a consulta de informações sobre o veículo, como dados de produção de uma determinada placa. Isso ajuda a evitar fraudes e prevenir clonagens. O QR Code pode ser visualizado através do aplicativo Vio, disponível para downloads em dispositivos iOS e Android.
Em carros já emplacados, o que deverá ser feito?
De acordo com a Resolução 780/2019, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), com a adoção da placa Mercosul será obrigatório realizar a instalação do modelo em veículos novos (os chamados “zero quilômetro”).
Além disso, quem atualmente circula utilizando o modelo antigo (placa cinza) terá que realizar o emplacamento, ainda que não tenha trocado de carro, em caso de furto, roubo, extravio ou dano na placa.
A troca é necessária, também, em casos de mudança de registro para outro estado ou cidade. É importante notar que, nesses casos, os carros já emplacados não deverão realizar troca nesses casos, já que o atual padrão Mercosul não acompanha o município onde foi feita a instalação. A mudança geográfica é feita apenas no cadastro (disponível via QR Code).
Qual é o preço da nova placa?
Por ora, não há preço tabelado para a instalação da placa Mercosul. Cada estabelecimento pode cobrar valores de acordo com o que achar mais viável, e cabe ao condutor pesquisar locais com preços mais amigáveis. O Detran, por outro lado, pode estipular um teto para o valor máximo a ser praticado.
Para que serve o QR code na placa?
O QR Code da placa é um código que pode ser lido por um aplicativo, bastando posicionar a câmera do smartphone. Ele revela informações sobre veículos, podendo até auxiliar em eventuais rastreios (de acordo com o governo).
Por meio desse código, policiais e outras autoridades podem acessar informações do veículo e identificar se há alguma fraude. O próprio cidadão pode realizar a leitura do QR Code, contanto que faça cadastro no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
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