Carro híbrido é uma solução imediata para o consumidor e para o planeta
Tecnologia ajuda a reduzir o consumo de combustível e as emissões de gases poluentes
Muito se fala sobre o futuro dos meios de transporte. E entre eles, o automóvel ainda será uma peça chave nessa evolução. Mas a principal questão que envolve o automóvel será por qual tecnologia deverá evoluir. Da década de 50 aos anos 2000, o desafio da indústria automobilística foi produzir carros mais seguros, eficientes e de certa forma inteligentes (seja nos sistemas multimedia ou auxílio a condução). Mas os carros sempre evoluíram baseando a sua mobilidade em motores de combustão interna.
Com a chegada do novo milênio, novos desafios surgiram para o automóvel. E o maior deles, recai sobre o conceito de continuar consumindo combustível fóssil (petróleo) para a movimentação das máquinas. Existem diversos motivos para uma mudança nesse conceito.
Em primeiro lugar, temos o fato do petróleo ser finito. Por maior que seja a sua quantidade, uma hora ele vai acabar. Mas, antes mesmo do fim do petróleo, existe o problema do aquecimento de nossa atmosfera, com a produção de gases decorrentes da queima de combustível. E isso é extensível a contaminação do meio-ambiente, ainda que em menor escala. Ainda existem outros fatores, como a enorme “perda” energética dos motores a combustão. Grande parte da energia gerada pela queima de combustível se perde em calor e processos mecânicos, e não se transforma em movimento. Esse número varia bastante de acordo com o tamanho do carro, potência, desenho da carroceria, tipo de transmissões, etc. Mas um número médio e razoável, é dizer que 20% da energia produzida são utilizados para movimentar o veículo. Assim, 80% são perdidos de várias formas durante o processo.
Baseado nesse único fato fica claro que a evolução dos carros precisa seguir outro caminho, que não seja a queima pura e simples de combustível. Por mais que a tecnologia evolua (e evoluiu bastante nos últimos 60 anos), o conceito de motor a combustão é falho dentro da sua própria concepção. Então, a mudança do paradigma é necessária.
Dentro desse cenário, muitas montadoras começaram a pensar e executar propostas novas para os veículos. Dos caminhos mais explorados atualmente, temos dois formatos palpáveis e em pleno desenvolvimento. O carro híbrido e o carro elétrico. Um deles será o nosso futuro, incontestavelmente. No longo prazo a solução é um futuro totalmente elétrico. Porém, a dúvida que fica agora é o “médio prazo”.
O carro híbrido aparece como a solução imediata mais eficaz. Ele utiliza a tecnologia de propulsão elétrica junto com motor à combustão. Existem algumas formas diferentes de unir essas duas coisas. Existe o sistema paralelo, onde o motor a combustão funciona junto, porém de forma independente do motor elétrico. Eles dividem o trabalho, movimentando o carro. Existe o sistema em série. Nesse, o motor a combustão trabalha em sequência com o sistema elétrico. Assim, um motor começa a fazer um trabalho, para o outro continuar esse depois. E ainda existe o sistema misto. Esse é o mais complexo, e mais utilizado hoje em dia nos carros híbridos. Assim, os sistemas podem operar sozinhos, ou em paralelo de acordo com a necessidade. Ou seja, o carro começa o movimento em modo elétrico, e depois o motor a combustão passa a operar simultaneamente para dividir o trabalho. Porém, ambos os sistemas podem atuar desde o início, se necessário for.
A principal vantagem de um carro híbrido é o baixo consumo de combustível, mesmo em condição de trânsito pesado, sem perder o desempenho. Além disso, a potência máxima e autonomia não são fatores limitantes (como acontece nos carros elétricos). Num exemplo prático, o Toyota Prius consegue fazer uma média de quase 14,3 km/l na estrada (segundo dados do Inmetro – Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular). E quando o carro esta na cidade em trânsito realmente intenso, a média ainda é de 15,7 km/l (segundo dados do Inmetro – Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular).
Com a tecnologia híbrida é possível atender diferentes tipos de demanda. Vamos imaginar uma pessoa que mora num município e trabalha em outro. Além disso, realiza serviços externos e faz vários deslocamentos ao longo do dia com o carro, dentro da cidade. E nos finais de semana, faz viagens com mais de duas horas de duração. Nessa situação, um carro elétrico é inviável, devido a falta de infraestrutura para atender demanda de carga de energia elétrica. O usuário correrá o risco de ficar sem carga em várias situações urbanas, além da limitação para realizar viagens longas. Aqui, o carro híbrido é uma solução ideal, pois tem muito mais autonomia que o elétrico, e gasta menos combustível e polui menos que um carro a combustão tradicional.
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Revista Comprecar
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