No primeiro dia de lançamento, DS teve 12 mil unidades comercializadas

O DS comemora 60 anos. Foi no dia 6 de outubro de 1955, que o DS foi apresentado pela primeira vez no Salão do Automóvel de Paris. À primeira vista, o DS parecia ter chegado de outro mundo. Ele é para todos seus contemporâneos uma verdadeira revelação: um estilo escultural, prestações de conforto e de direção inéditas graças ao sistema hidráulico. Este dispositivo muito completo encontrado na embreagem, no comando dos freios, na direção e na troca de marcha amacia todos os aspectos da direção e faz do DS um modelo de conforto. Um carro de vanguarda que, somente no primeiro dia de lançamento teve 12.000 unidades comercializadas. Dez dias depois, no final do Salão, o total chegou a 80.000 DS vendidos.
 
Sem dúvida, o DS marcou a vida de muitos franceses. Ao longo de sua existência, ele propôs proezas tecnológicas tal como em 1967, quando apresentou os faróis direcionais que acompanham a direção das rodas, ou ainda em 1969, com a injeção eletrônica de combustível que garantiu maior desempenho. Produzido tanto na França (em Paris) quanto no exterior (Bélgica, Reino Unido, Portugal e África do Sul), este carro foi exportado para toda a Europa Ocidental, em quase todos os países do chamado Commonwealth, dos quais o Canadá e a Austrália, bem como nos Estados Unidos. Em todos esses países até hoje o DS coleciona fãs. Sua elegância e seu vanguardismo são seus principais atrativos e, por isso, ao longo de dois decênios foram vendidas 1.456.115 unidades.
 
O DS é um carro que permitiu mostrar o gênio e o know-how da França em todo o mundo. Com suas linhas esculpidas, ele ganhou o 'Grande Prêmio da estética industrial’ durante a Trienal de Milão, em 1957, enquanto Roland Barthes o compara a ‘uma grande catedral gótica’. Com sua versão ‘Pallas’, lançada em outubro de 1964, o DS tornou-se um embaixador do luxo à francesa. No final de 1999, ele foi, então, eleito o ‘mais belo objeto Design Mundial do século XX’ em Londres.