Renault lança novos motores 1.0 e 1.6 litro para quase toda linha
Os motores 1.0 SCe E 1.6 SCe passam a equipar Sandero, Logan, Duster e a nova Captur
A Renault apresentou sua nova linha de moto res. Com isso, a marca aposentou de uma só vez o seu moto r 1.0 - 16v Hi-Power de quatro cilindros, e o1.6 - 8v Hi-Power de quatro cilindros, em toda sua linha. Eles foram substituídos pelos novos moto res 1.0 – 12 válvulas de 3 cilindros (que passa a equipar Sandero e Logan) e um novo 1.6 – 16 válvulas de 4 cilindros (Sandero, Logan, Duster, Duster Oroch e brevemente a nova Captur). Os novos moto res nascem sob a designação SCe (Smart Control Efficiency). Ainda que sejam de famílias diferentes (com tecnologia diferente), esses novos moto res 1.0 e 1.6 trazem uma série de tecnologias inéditas. Desenvolvidos pela Renault Tecnologia Américas (RTA), e produzidos no Complexo Ayrton Senna no Paraná, os novos moto res se destacam pelo baixo consumo e maior desempenho.
Muitas inovações
O principal destaque entre as novidades é o moto r 1.0 SCe 12V de três cilindros. Ele traz como diferencial, o duplo comando de válvulas variável na admissão e no escape, tecnologia inédita entre os moto res de entrada aspirados (o VW Up TSI – versão turbo - também conta com duplo comando variável). Esse novo moto r é todo em alumínio, 20 kg mais leve que o seu antecessor, e entrega potência e torque mais elevados em toda faixa de rotação.
Já o 1.6 SCe 16V de quatro cilindros, é uma evolução de um moto r já existente no grupo Renault. Ele também traz duplo comando de válvulas, porém a variação acorre somente na admissão. Ele também recebeu mudança em injetores (posicionados agora no cabeçote) entre outras novidades. Também em alumínio, é 30 kg mais leve, e chega com torque e potência maior.
Principais evoluções
A Renault aproveitou o “know-how” adquirido nas pistas da Fórmula 1, para garantir a máxima eficiência de seus novos moto res. Das pistas, veio a tecnologia ESM (Energy Smart Management) e a bomba de óleo com vazão variável, para reduzir o consumo de combustível. Outra mudança é a adoção da direção com assistência eletro-hidráulica em todas as versões, que melhora o consumo, pois não tira potência do moto r.
Exclusivamente no moto r 1.6 SCe, está o sistema Stop&Start, que desliga o moto r automaticamente em paradas rápidas (semáforo e trânsito pesado), religando assim que o moto rista pisa na embreagem, para sair com o carro. Este sistema (frequente em carros topo de gama), garante uma economia de até 5% de combustível, e está disponível nos modelos Sandero e Logan 1.6 SCe.
Apenas os modelos equipados com o câmbio automatizado Easy’R e moto r 1,6 SCe, passam a oferecer controle de estabilidade (ESP) e assistente de partida em rampas (HSA), proporcionando mais segurança. Isso acontece pois o câmbio robotizado, tem um tempo de acionamento mais lento, deixando o carro escorregar um pouco em saídas de rampa. E como o HSA faz parte do sistema ESP, esse também foi incluído. O único motivo para o ESP ainda não estar disponível nos demais modelos 1.6 SCe, é uma questão de custo. O câmbio robotizado ainda não está disponível no moto r SCe 1.0 litro.
Muito mais econômicos
O novo moto r 1.0 SCe deixa Sandero e Logan até 19% mais econômicos. Com o 1.6 SCe, a economia chega até 21%. Hatch e sedan equipados com os novos moto res e câmbio manual são destaques do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) com nota “A”. Já Duster e Duster Oroch equipados com o 1.6 SCe estão até 18% e 16% mais eficientes, respectivamente. Segundo a Renault, essa é uma mudança muito importante e significativa. Ela traz um grande pacote de benefícios para mais de 70% da gama à venda no Brasil.
Com os novos moto res 1.0 SCe e 1.6 SCe, Sandero e Logan ficam entre os carros mais econômicos de suas categorias (na cidade e com gasolina), segundo o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV). O hatch 1.0 é o único modelo de seu segmento a superar a casa dos 14 km/l, enquanto o sedã 1.0 se destaca pelo consumo de 13,8 km/l. Com o moto r 1.6, o hatch atinge a excelente marca de 12,8 km/l, enquanto o sedã chega a 13 km/l. Já o Duster 1,6 dá um salto de 9,5 km/l para 11,3 km/l com o novo moto r.
Tecnologia em detalhes
Segundo a própria engenharia da Renault, todas as mudanças foram feitas sempre focando a máxima economia de combustível. Assim, mudanças que poderiam agregar mais conveniência (como a eliminação do tanquinho de partida à gasolina) foram deixadas para uma futura intervenção.
No 1.0 SCe os anéis de pistão, tuchos e polias variáveis (VVT) são revestidos em DLC (Diamond Like Carbon), um composto de carbono com propriedades de dureza muito altas por causa da sua estrutura similar ao diamante (daí o seu nome).
No 1.6 SCe, esses mesmos elementos são revestidos em PVD (Physical Vapor Deposition). Estes revestimentos reduzem atrito e desgaste do moto r, além de contribuir para uma melhor eficiência energética. Tanto o DLC quanto o PVD são soluções que surgiram nas pistas da Fórmula 1, e agora ganham as ruas.
A bomba de óleo variável (1.0 SCe) é outra solução que surgiu nas pistas de competições e chega aos carros de rua. Ela ajusta automaticamente o fluxo de óleo enviado de acordo com a rotação e a carga do moto r. Como resultado, o moto r absorve menos energia e, consequentemente, fica mais econômico.
Novidade em toda a gama 1.0 SCe e 1.6 SCe, o sistema ESM (Energy Smart Management) de regeneração de energia, que já equipa Duster e Duster Oroch com o moto r 2.0 litros, desde a metade do ano de 2016. O funcionamento é simples e eficiente: durante a desaceleração do carro, quando o moto rista retira o pé do acelerador, o moto r continua girando sem consumir combustível. Nesse momento, o alternador automaticamente passa a recuperar energia e enviá-la para a bateria, que aumenta sua carga sem consumo de combustível. Durante uma forte aceleração, o alternador se desliga, e não precisa “roubar” energia do moto r para enviar à bateria. Esse sistema garante um consumo até 2% menor.
Outra novidade é a adoção da direção eletro-hidráulica. Para o moto rista, isso representa uma direção ainda mais leve e um menor esforço na hora de realizar manobras. A direção com esforço variável ainda se ajusta de acordo com a velocidade, ficando mais pesada em altas velocidades e proporcionando maior segurança. Como nesse sistema a bomba da direção passa a ser acionada por um moto r elétrico à parte, e não pelo moto r do carro, evita-se a perda de potência e se reduz em até 3% o consumo de combustível.
O sistema Stop&Start, exclusivo do moto r 1.6 SCe de Sandero e Logan, desliga o moto r automaticamente quando o veículo para em semáforo/congestionamento. E religa automaticamente quando o moto rista começa a pressionar o pedal da embreagem, economizando até 5% de combustível. O sistema pode ser ativado/desativado conforme a necessidade do moto rista por meio de um botão à esquerda do volante.
Indicação Eco-Coaching
Para potencializar o comportamento econômico, os modelos equipados com o Media NAV 2.0 trazem as funções Eco-Coaching, que avalia a condução do moto rista ao final de um percurso, levando em conta o momento certo para a troca de marchas, a regularidade da velocidade, o consumo e a quilometragem percorrida; e o Eco-Scoring, que orienta o condutor para dirigir de modo mais econômico.
Motor 1.0 SCe
A Renault aposta em alta tecnologia para melhorar seus moto res. O 1.0 SCe é o único 1.0 litro aspirado, com dois comandos de válvulas variáveis, na admissão e no escape. Nesse sistema, o variador de fase é posicionado no eixo comando, variando sua posição em uma faixa ampla de rotações. Com isso, as características do moto r são modificadas, garantindo mais rendimento e redução do consumo de combustível.
O 1.0 SCe oferece 90% do torque máximo (10,5 kgfm) já a 2.000 rpm graças ao duplo comando de válvulas variável, um número 15% superior ao do antigo 1.0. Para os moto ristas que utilizam o carro em estrada, o moto r 1.0 SCe oferece mais segurança nas ultrapassagens, já que as retomadas são até 6% mais rápidas (80 a 120 km/h em 14,1 seg). Além disso, a aceleração de 0 a 100km/h está 8% melhor, com a marca de 13,0 s (etanol).
O 1.0 SCe é ainda mais potente que o seu antecessor. O moto r gera 82 cv de potência quando abastecido com etanol e 79 cv com gasolina – 2 cv a mais que o antigo quatro cilindros, seja com qual for o combustível.
Outra evolução é a utilização de corrente de distribuição no lugar de correia, que dispensa a troca e garante baixo custo de manutenção.
O moto r 1.0 SCe é produzido em uma das três fábricas da Renault no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR). Vale destacar que esse é um moto r completamente diferente ao utilizado no Nissan March 1.0. O moto r da Renault, nesse caso é mais moderno e de outra família.
Motor 1.6 SCe
O destaque do novo moto r 1.6 SCe é o maior desempenho, ainda que ele seja derivado de um moto r já existente na Renault. A potência máxima saltou de 106 cv (no Hi-Power) para 118 cv, com etanol, um ganho de 11,3%. Com gasolina, a potência saltou de 98 cv para 115 cv, um aumento de 17,3%. O torque também é maior no novo moto r: 16,0 kgfm, seja com gasolina ou etanol.
O duplo comandos de válvulas (variável apenas na admissão) garante maior torque desde as baixas rotações. O Sandero com esse moto r acelera de 0 a 100 km/h em 10,3 segundos (ganho de 3,7s em relação ao antigo moto r). A retomada de 60 – 100km/h está quase 4 segundos mais ágil (9,2s).
No Duster e Duster Oroch o novo moto r 1.6 SCe oferece 118 cv com gasolina e 120 cv com etanol. O torque máximo é de 16,2 kgfm com ambos os combustíveis. O ganho de potência e torque se dá através de uma nova calibração da nova central eletrônica e um trabalho no coletor de escapamento.
Assim como o 1.0 SCe, o novo 1.6 SCe utiliza corrente de distribuição no lugar de correia, que dispensa a troca. Traz ainda sistema de acessórios com acionamento através de correia elástica (sem polia tensora), que garante baixo custo de manutenção.
Onde cada tecnologia colabora
Como foi dito, cada uma das novas tecnologias, proporcionam uma vantagem específica, nos novos moto res SCe.
No moto r 1.0 SCe:
Duplo comando de válvulas variável: mais torque em baixa rotação e redução de consumo de combustível.
Bloco do moto r, cabeçote, pré-carter e cárter em alumínio: redução de peso (- 20kg), melhor aquecimento na fase fria e refrigeração mais eficiente com moto r quente
Comando de válvulas por corrente no lugar de correia: maior durabilidade e menor custo de manutenção
Polias, tuchos e anéis de pistões com revestimento em DLC (Diamond Like Carbon): Menor atrito e redução no consumo de combustível
Tampa de cabeçote plástica com bolhas de ar na estrutura: redução de peso e aumento de resistência da peça.
Coletor de escapamento integrado ao cabeçote: moto r mais compacto; tratamento mais rápido dos gases de escape; menor emissão de gases; aquecimento mais rápido na fase fria.
Bielas fraturadas e forjadas em aço: maior resistência, menor vibração do conjunto mecânico e menor manutenção.
Virabrequim de aço forjado: maior resistência e menor manutenção
No moto r 1.6 SCe
Bloco do moto r, cabeçote, cárter e pré-carter em alumínio: redução de peso (-30 kg); melhor aquecimento na fase fria e refrigeração mais eficiente com moto r quente
Duplo comando de válvulas, variável apenas na admissão: redução de consumo de combustível
Comando de válvulas por corrente no lugar de correia: maior durabilidade e redução de manutenções
Injetores posicionados no cabeçote: melhor mistura do combustível e melhor eficiência de combustão
Pistões e anéis com baixo atrito: menor atrito e redução de consumo de combustível
Coletor de escapamento integrado ao cabeçote: Maior velocidade e eficiência no tratamento dos gases
Bielas e Virabrequim forjadas em aço: maior resistência e menor manutenção
Sistema de acessórios com acionamento través de correia elástica: menos componentes no moto r (não tem polia tensora) e redução de manutenções
Como ficam as versões
Com os novos moto res 1.0 SCe e 1.6 SCe, a gama de Sandero, Logan, Duster e Duster Oroch ficam assim:
Sandero: Authentique 1.0 12V SCe, Expression 1.0 12V SCe, Expression 1.6 16V SCe, Expression 1.6 16V SCe Easy’R, Dynamique 1.6 16V SCe, Dynamique 1.6 16V SCe Easy’R, Stepway 1.6 16V SCe, Stepway 1.6 16V Easy’R SCe, GT Line 1.6 16V SCe e R.S. 2.0
Logan: Authentique 1.0 12V SCe; Expression 1.0 12V SCe; Expression 1.6 16V SCe; Expression 1.6 16V Easy’R SCe; Dynamique 1.6 16V SCe, Dynamique 1.6 16V Easy’R SCe
Duster: Expression 1.6 16V SCe, Dynamique 2.0 16V, Dynamique 2.0 16V Automático e Dynamique 2.0 16V 4x4
Duster Oroch: Expression 1.6 16V SCe, Dynamique 1.6 16V SCe, Dynamique 2.0 16V, Dynamique 2.0 16V Automático
Pós-Vendas
Os modelos Sandero, Logan, Duster e Duster Oroch têm garantia de fábrica de 3 anos ou 100 mil quilômetros rodados, prevalecendo o que ocorrer primeiro. O plano de manutenção do modelo prevê revisões periódicas a serem feitas em intervalos de 10 mil quilômetros, ou a cada ano de uso.
Além disso, nas concessionárias Renault Valec, os clientes contam com o programa “Revisão com Preço Fechado” e o “Pacote de Preço Fechado de Peças”, que reúne os principais itens de desgaste e manutenção. Esses dois serviços permitem aos clientes saberem de forma antecipada quanto gastarão para a realização de reparos, já que os preços sugeridos dos dois pacotes incluem os valores de peças e mão de obra.
Os proprietários também contam com o apoio do Renault Assistance, um serviço de atendimento emergencial e de socorro mecânico disponível 24 horas por dia, em todo território nacional. Esta assistência oferece técnico para reparo no local, remoção do automóvel para a concessionária mais próxima, meio de transporte alternativo aos ocupantes do veículo, entre outros. Para os veículos de passeio, o serviço é oferecido, gratuitamente, por 24 meses após a compra e 12 meses para veículos utilitários.
A família Sandero e Logan já estão à venda com as novas moto rizações nas concessionárias do grupo Valec. Duster e Duster Oroch passam a ser equipados com a novidade, a partir da segunda metade de dezembro. Em Sorocaba, Campinas, Jundiaí e Valinhos as concessionárias Renault são do grupo Valec. Para mais informações acesse: www.valecrenault.com.br
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